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Autora: Cecilia Meireles
POEMA:
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
PARÓDIA:
É preciso tudo:
a torneira aberta e o fogo aceso,
já que não você que paga,
o sorriso para os infelizes
pois ele vai pensa que você é um "bobo alegre"
oração, afinal atualmente tem que se pagar.
até para orar.
É preciso esquece de ver a nova borboleta
pois estão todas extintas
o céu de sempre não existe mais por conta da poluição.
O que não é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
Para verificar se já não morremos.
O que não é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
senão somos chamados de vagabundos
a idéia de recompensa e de glória.
afinal queremos conta vantagem para todos.
O que não é preciso é ser como se já fôssemos,
vigiados pelos olhos dos outros
nos chamaram de convecidos
pertubados conosco, pois queremos tudo.
Nome: Sávio Ricardo - Arley Ribeiro
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